PRECISAMOS FALAR SOBRE O SETEMBRO AMARELO - SECRETARIA DE DHJUPIC

Você sabia que setembro tem cor? É amarelo. Mas qual o significado de tudo isso?

Ao começar esse texto venho me perguntando o que acontece na mente de muitos jovens? Como nós, fraternidade, podemos ajudar o irmão?

Setembro amarelo é o mês que busca conscientizar sobre a prevenção do suicídio. Segundo os dados da OMS¹ (Organização Mundial da Saúde) o suicídio é a segunda principal causa de morte na faixa etária de 15-29 anos, mais de 800.000 pessoas cometem suicídio a cada ano e 75% de todos os suicídios ocorrem em países de baixa e média renda. Para o Brasil, a taxa de suicídio é 5,8 por 100 mil habitantes.

São vários pontos que podem levar uma pessoa a um possível suicídio² como nível de educação baixos, perda de emprego, estresse social, problemas familiares, relações sociais, trauma, tal como abuso físico e sexual, perdas pessoais, perturbações mentais tais como depressão, sentimentos de baixa auto-estima e muitos outros. Problemas estes que, em sua maioria, podem ser resolvidos com conversa, amor fraterno e cuidado para com o outro.

Com esses dados vemos que é necessária uma reação, então o setembro amarelo vem dar um “estalo” em nossas mentes, de possíveis sentimentos que pode estar em uma pessoa da sua fraternidade, do seu convívio, da sua família. Nós, Juventude Franciscana do Regional NE A2 CE/PI, temos que ser a mudança na vida do irmão, a ajuda, a mão que ele precisa.

O não julgar as dores do outro é um dos primeiros passos para ajudar o irmão, em qualquer circunstância, e oferecer amor aos irmãos pois, como disse o Papa Francisco³, “o amor é serviço concreto que fazemos uns aos outros. O amor não são palavras, são obras e serviço; um serviço humilde”, e com esse amor podemos realizar grandes mudanças.

O Papa fala ainda sobre a cultura do encontro que pode promover emoções, aproximar corações e afastar a solidão. E deixando de velhos hábitos como explicou o Papa “pensa em si mesmo; olha, mas não vê; ouve, mas não escuta” conseguiremos “não olhar apenas, mas ver; não ouvir apenas, mas escutar; não só cruzar com os outros, mas parar. Não dizer apenas ‘que pena, pobres pessoas’, mas deixar-se levar pela compaixão. E depois, aproximar-se, tocar e dizer do modo mais espontâneo no momento, na linguagem do coração: ‘Não chore! E dar pelo menos uma gota de vida”.

E então? Que tal falar um pouco sobre o assunto em fraternidade? Que tal mostrar que você está disponível para perceber a dor do outro? Vamos conversar?

#FalarÉaMelhorSolução


                        Mayra Caroliny de Oliveira Santos, JUFRA
Secretária Regional de DHJUPIC
Regional JUFRA NE A2 CE/PI
Fraternidade N. Sr.ª das Graças, Floriano/PI
Ilustração: Eva Sullivan



1.       WHO.2014. Preventing suicide: a global imperative. WHO Library. http://apps.who.int/iris/ bitstream/10665/131056/1/9789241564779.2.       WHO. 2006. Prevenção do suicídio: um recurso para conselheiros. Genebra.3.       Papa Francisco: amar significa oferecer aos irmãos um serviço concreto. Audiência Jubilar. Disponivel em: <http://br.radiovaticana.va/news/2016/03/12/papa_amar_significa_oferecer_aos_irm%C3%A3os_um_servi%C3%A7o_concreto/1214840> Acesso dia: 14 de setembro de 2016.4.       Papa Francisco: Trabalhar a cultura do encontro. Homilia na Missa em Santa Marta. Disponível em: <http://pt.radiovaticana.va/news/2016/09/13/_papa_trabalhar_pela_cultura_do_encontro/1257744> Acesso dia: 14 de setembro.